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São José do Goiabal   .   Minas Gerais   .   09 de maio de 2025

02/05 Palavra do Padre Maria, aos pés da cruz, ensina-nos a caminhar em meio ao vale de lágrimas
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Contemplar Maria aos pés da cruz nos dá a certeza de que o sofrimento é passagem necessária na vida humana. Com Maria aos pés da cruz contemplamos as dores também de nossa humanidade que também sofre carregando as dores do dia a dia.

Em Maria, vivenciamos as dores de uma mãe compromissada com as responsabilidades de uma mãe que reza e confia. Ser mãe de Jesus não fez de Maria uma mulher ambiciosa, muito pelo contrario, Maria se fez serva de Deus. “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” (Lc 1,38). Vivemos mês passado na Semana Santa e nossos olhares, corações e orações estavam voltados para os episódios da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Vivenciamos e sofremos com Ele seus momentos finais na vida humana terrestre e sua glorificação, como o Filho de Deus. Mas, especialmente, nesse tempo, pensemos o quanto sofreu a mãe de Jesus. ( Nossa senhora). Que mãe aguentaria passar por tanto sofrimento? Sabemos que muitas mães e pais perdem seus filhos diariamente pelas drogas, alcoolismo, assassinados, pela fome, etc… e, concordamos, que dor maior não há. Por isso, meditemos, especialmente na Semana Santa, as Dores de Maria. Ao ler e entender cada dor, entramos ainda mais neste mistério de amor, sacrifício, doação e salvação que Nosso Senhor nos presenteou e, ainda, aprendemos com Ela, Maria, como suportar cada sofrimento em nossa vida, fazendo de cada cruz um sim à Deus. E o mais belo de tudo: Maria guardava essas coisas em silêncio em seu coração, sem reclamar, sem resmungar, sem se revoltar. Um silêncio amoroso, entregue e confiante à Deus. Suas dores eram fruto do infinito amor de mãe e, principalmente, pela amabilidade do Filho para com ela, pela certeza do plano da salvação que incluía o sacrifício de seu único Filho.

Sua dor silenciosa se devia a mais pura e plena confiança nos desígnios de Deus. Seu amor a Deus era tão grandioso, que apesar de tanta dor e sofrimento, ela sabia que o plano de amor Dele era muito maior, por isso confiava e esperava sempre mais no Senhor. Sendo assim, não esmorecia diante de cada dificuldade, apesar de todas as circunstâncias serem motivos suficientes para desistir, mas não, ela amava infinitamente a Deus e ao Filho e por isso foi capaz de suportar tudo silenciosamente. O seu silêncio era a certeza e a obediência plena no amor de Deus para com Ela e toda a humanidade. Meus amados paroquianos, vivamos com fé e oração junto de Maria nossas dores. Que Maria nos ensine a caminhão seguro e firmes na nossa fé. Deus abençoe todos.